quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Oficina: Corpo e Mente

      No dia 15 de setembro aconteceu mais uma execução da oficina filosófica nomeada Corpo e Mente. Os pibidianos Ailson Chaves e Gabriel Andreghetti conduziram as turmas 102 e 101 a uma interessante reflexão sobre a realidade que nos cerca, oportunizando o debate com algumas das ideias mais consagradas da filosofia.


      O tema Corpo e Mente abre alas, para filosofar acerca da concepção de realidade que temos. Ao serem indagados sobre a realidade, os alunos se apropriaram de alguns dos conceitos dos antigos gregos, como Metafísica e as noções de realidade sensível e realidade inteligível de Platão

       Para o oficineiro Gabriel, "é Interessante destacar a predisposição e interesse dos estudantes com o tema, uma vez que, tanto para Platão como para outros filósofos modernos e contemporâneos, como Descartes, o problema da realidade ainda nos é indissolúvel e tem tomado interessantes proporções no debate filosófico atual."  

      "O problema filosófico da realidade é traduzido hoje com a questão: "Robôs podem vir a ter consciência". Aqui fica evidente que a questão que norteia a reflexão se torna ampla o suficiente para dialogar com conhecimento científico, oportunizando um interessante paralelo entre ciência e filosofia, e, também, por se tratar de realidade, um diálogo transversal com crenças religiosas", analisou o oficineiro Ailson Chaves. 

    Dentre as atividades do programa da oficina estão, principalmente, a elaboração de uma noção de realidade dualista ou não dualista, em que os alunos são convidados e expor no papel a sua noção de mundo em face das duas principais linhas de pensamento filosófico referidas. Outro momento importante do trabalho é quando os estudantes, sob a questão "o que é a mente?" são indagados sobre quais fenômenos antecedem e motivam nossas ações: fenômenos físicos, isto é, interações elétricas cerebrais, ou fenômenos mentais (emoções e sensações não palpáveis).


      Partindo de um tom sério e bastante cuidadoso, até momentos descontraídos e lúdicos, a Oficina Corpo e Mente concluiu de uma forma eficaz o seu objetivo de apresentar a filosofia como alternativa para reconstrução da realidade, das nossas noções sobre o mundo e da nossa relação interna com a vida. Melhor aprimorada e contando sempre com o apoio e da sempre animada participação do Professor Diego Wuttke Nunes, colaborador do projeto, o trabalho foi concluído de uma forma que realizou os pibidianos e ofereceu espaço para a construção de uma forte parceria e uma grande amizade entre os envolvidos.

Bolsistas de iniciação envolvidos: Gabriel Andrighetti, Ailson 
Escola atendida e Projeto: Instituto E. Cristovão de Mendonça.
Séries atendidas: 1º ano  
 Ensino Médio
Número de alunos atendidos: 55
Evento realizado em 15 de setembro de 2019

Apoio - CAPES - Programa PIBID


Felicidade: Busca pessoal ou construção coletiva?


“ Felicidade: busca pessoal ou construção coletiva? ”
Oficina Filosófica sobre a Felicidade em Epicuro 


Perspectivas filosóficas: O Prazer como caminho para a Felicidade
            No dia 24 de outubro de 2019 a oficina – “O Prazer como caminho para a Felicidade”, foi aplicada na XII Olimpíada de Filosofia na Universidade de Caxias do Sul. Um espaço dedicado à reflexão filosófica e ao pensamento humano. A oficina utilizou como base o texto de Epicuro Carta a Meneceu para reflexão filosófica sobre a felicidade, partindo do conceito de prazer no pensamento do autor e suas influências possíveis no âmbito do tornar-se feliz. 
        Em diálogo constante com os alunos, aos poucos se introduziu a natureza geral da filosofia epicurista e o seu projeto ético. Ao longo da oficina foram feitas perguntas relacionadas a felicidade para instigar os estudantes a compartilhar suas diversas visões sobre a temática. Dessa maneira, buscou-se estimular a reflexão da proposta de Epicuro sobre a Felicidade que, consistia, justamente, na eliminação dos prazeres não necessários e na manutenção apenas daquilo que é considerado essencial para a vida. 

         E por fim, como atividade final, os estudantes foram convidados a elaborar um cartaz composto pelos elementos que mais lhes interessaram ao longo da oficina. Os alunos e participantes da Oficina saíram muito enriquecidos intelectualmente do debate acerca da felicidade e do individualismo e com essa atividade viu-se que a busca por conhecimentos filosóficos, ainda, é muito grande em nossas escolas.


Bolsistas de iniciação envolvidos: Maria Zilda, Jéssica, Débora da Cunha

Escola atendida e Projeto: Participantes da XII Olimpíada Filosófica da UCS
Séries atendidas: Escolas de 
 Ensino Médio de Caxias do Sul
Número de alunos atendidos: 46
Evento realizado em 24 de outubro de 2019

Apoio - CAPES - Programa PIBID

terça-feira, 19 de novembro de 2019

ESQUEMAS NAS AULAS DE HISTÓRIA DO PIBID

Os esquemas elaborados para as aulas de História dos sétimos e oitavos anos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente Tancredo de Almeida Neves, são feitos em conjunto com o respectivo grupo de cada turma, juntamente com o professor supervisor. Quando se inicia um conteúdo novo, em ambas as turmas, cada grupo, com o auxílio do supervisor, elabora um esquema para exemplificar e introduzir o conteúdo que será trabalhado.
Pode-se dizer que a elaboração de esquemas é um método para encontrar e explicitar significado para os materiais de estudo, assim como uma estratégia que estimula a organização daquilo que é estudado. Os esquemas fogem de uma aula tradicional, ou seja, aquela aula em que o aluno copia do quadro ou do livro, pois diferente de textos escritos no quadro, os esquemas podem ser considerados também representações gráficas, o que facilita a visualização do aluno em determinado conteúdo.
Para que possamos obter uma aprendizagem de forma apropriada é indispensável que os professores estimulem os alunos para que busquem de forma autônoma o conhecimento, bem como de que forma aquilo que estão aprendendo se relaciona com o mundo ao seu redor e com aquilo que já foi aprendido anteriormente.
Os esquemas ajudam a “simplificar" a abordagem de problemas que são apresentados de maneira complexa, onde muitas vezes encontram-se distante da realidade dos alunos. Além disso, pode servir também para que os mesmos revejam e relembrem conteúdos já estudados, recorrendo à sua memória, e fazendo vínculos com o novo conteúdo. Tornando o processo de aprendizagem mais fluído e dinâmico.
A sua elaboração, quando feita pelos alunos e/ou juntamente ao professor, pode funcionar como uma importante e eficaz estratégia aprendizagem, além de instrumento de avaliação.












Arte e cidadania - Aula 6 e 7

Com condição climática favorável e o muro da escola já pintado com fundo branco, os alunos conseguiram iniciar seus trabalhos de pintura. Todos muito empolgados e dispostos, conseguiram visualizar o desenho feito em sala de aula sendo projetado para a realidade de toda a escola. Alguns alunos, que não tiveram o seu desenho escolhido para ser pintado no muro da escola, ajudaram os colegas com as pinturas. Por se tratar de uma superfície grande, e sendo assim, os desenhos também, toda ajuda foi bem vinda. 
Alguns pintavam, outros lavavam pincéis, os mais precisos desenhavam linhas delicadas, o trabalho em grupo foi um sucesso e todos aderiram a ideia. 
Um ponto alto a ser lembrado, é a modificação que esse desenho gerou no meio, pois durante toda sua produção, alunos de outras turmas que estavam no pátio, professores e demais funcionários paravam para assistir ao momento de arte. Algo que parece poder ser feito somente por grandes artistas, ou grandes nomes da arte, estava sendo produzido no pátio da escola. 
Podemos encerrar a atividade “Arte e Cidadania” com chave de ouro e muito orgulho, pois todos os alunos e a escola abraçaram a ideia, e a escola como um todo pode ser modificada, seja pelas pinturas, pelo saber do direito que cada um tem, ou até mesmo pela oportunidade de todos serem artistas por um dia. 
Turma: 81, 82 e 83
Foto: Guilherme Dalmoro

Bolsistas: Alexia, João Cavalheiro e Guilherme Dalmoro
Alunos atendidos: 60 alunos do Ensino Fundamental
Supervisão: Profª Eliane Cardoso e Profº Paulo Marmentini

Apoio: PIBID/CAPES/UCS

Arte e cidadania - Aula 5

O projeto foi temporariamente interrompidos, até que as condições climáticas fossem favoráveis para aplicar nos muros o fundo branco onde os painéis seriam criados.
Na manhã do dia 02 de outubro, as três turmas de 8ºs anos foram para o pátio começar os esboços de suas obras utilizando giz. Infelizmente, à tarde desse mesmo dia, choveu, apagando o que fora feito pela manhã. 
Foto: Alexia Assoni e Guilherme Dalmoro

Bolsistas: Alexia, João Cavalheiro e Guilherme Dalmoro
Alunos atendidos: 60 alunos do Ensino Fundamental
Supervisão: Profª Eliane Cardoso e Profº Paulo Marmentini

Apoio: PIBID/CAPES/UCS

Arte e cidadania - Aula 3 e 4

A direção da escola sempre se mostrou aberta a novas práticas pedagógicas e disposta a proporcionar as condições para tal. Não foi diferente quando apresentamos a proposta de realizar uma oficina artística como forma de desenvolver a aprendizagem do conhecimento histórico a respeito do conceito moderno de cidadania, disponibilizando todo material necessário para sua realização.
Durante nossa reunião semanal - entre todos os bolsistas do núcleo de História, professor e coordenadora - selecionamos os trabalhos mais expressivos. Os grupos de alunos autores das obras receberam mais materiais para ampliar seus desenhos, pensando em praticar para pintá-los nos muros da escola.
Os demais alunos não ficaram de fora. Isso porque o uso de oficinas como prática docente não visa o resultado final, principalmente quando envolve algo tão subjetivo como a arte. Os temas cidadania e direitos humanos foram abordados ao longo de todo o processo e, coletivamente, os alunos desenvolveram suas capacidades cognitivas e afetivas.
Foto: Guilherme Dalmoro

Bolsistas: Alexia Assoni, Angélica Lemos, João Cavalheiro, Nathan Teixeira, Guilherme Galiotto e Guilherme Dalmoro
Alunos atendidos: 60 alunos do Ensino Fundamental
Supervisão: Profª Eliana Cardoso e Profº Paulo Marmentini

Apoio: PIBID/CAPES/UCS

Arte e cidadania - Aula 2

Na aula do dia 12 de junho, num primeiro momento de aula expositiva dialogada, foi apresentada a Declaração Universal dos Direitos do Homem, como um dos principais logros da processo revolucionário francês. Num segundo momento os alunos, divididos em grupos, receberam alguns artigos da declaração e material para criar um desenho do que representaria para eles cada artigo.
Importante salientar que a escola Tancredo Neves atende uma região periférica da cidade, onde muitos moradores são marginalizados pela cultura historicamente conservadora de Caxias do Sul, ainda que não tenham cometido qualquer transgressão. Frente a tal condição, não foi inesperado que a maioria dos alunos representassem a FALTA dos direitos humanos em sua realidade, mesmo que prescritos como lei.
A proposta deste projeto foi estendido a terceira turma de 8º ano da escola.
Foto: Nathan Teixeira e Guilherme Dalmoro

Bolsistas: Alexia Assoni, Angélica Lemos, João Cavalheiro, Nathan Teixeira, Guilherme Galiotto e Guilherme Dalmoro
Alunos atendidos: 40 alunos do Ensino Fundamental
Supervisão: Profª Eliana Cardoso e Profº Paulo Marmentini

Apoio: PIBID/CAPES/UCS